segunda-feira, 9 de julho de 2012

quarta-feira, 4 de julho de 2012

TRINTA ANOS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

No próximo domingo, 08 de julho, a Universidade Federal de Rondônia completará 30 anos de fundação e realizará dois eventos para a comunidade universitária possa celebrar a data, conhecer e refletir acerca da tragetória da UNIR ao longo da sua história e perspectivas para o futuro.


1)      Dia 05/07/12, Quinta-feira - Mercado Cultural

a)      Café temático, às 8h

b)      Abertura com a fala da Reitora, às 9h;.

c)       Palestra  com o tema História e estórias da UNIR, às 9h30min - com os professores: Eva da Silva Albuquerque  e Abnael Machado de Lima

d)      Intervalo performático: Poesia na praça, às 10h30min.

e)      Palestra com o tema A Universidade e a os meios de comunicação, às 11h, com as jornalistas Marcela Ximenes (coordenadora G1) e Simone Norberto (assessora do Tribunal de Justiça do Estado)

f)       Intervalo para o almoço, após as 12h.

g)      Palestra com o tema O papel da UNIR na formação da juventude rondoniana, às 15h, com a Profa. Dra. Aparecida Augusta da Silva (diretora do Campus de Ji-Paraná)
h)      Intervalo performático: Teatro na praça

i)        Palestra com o tema A universidade que sonhamos ter, às 17h, feita por representantes dos estudantes da UNIR.

j)        Após as 18h, show musical na escadaria da UNIR-Centro, com o Duo Pirarublue

2)      Dia 06/07/12, sexta-feira: Arraial Farreando no Forró, a partir da 18h, em torno da UNIR-Centro (D. Pedro e Presidente Dutra), com barracas de comidas típicas, DJ com repertório temático  e, a partir das 21h (até lá pelas tantas...) show de forró de pé de serra com o grupo Cobras do Goró.

Serão momentos para festejar a história da UNIR e refletir sobre o papel dos professores, técnicos e estudantes na (re)construção da Universidade Federal de Rondônia.

MOBILIZAÇÃO UNIR CAMPUS ARIQUEMES

Na última terça-feira, 03 de julho, professores, técnicos e acadêmicos da UNIR- Campus Ariquemes realizaram um Pit Spot em frente ao Campus.

O evento teve por objetivo divulgar a greve nacional das IFES e sensibilizar a população do município para nossa luta.  

Panfletos explicativos sobre a greve e as reivindicações foram distribuídos aos passantes.
A população de Ariquemes mostrou-se solidária à causa.

terça-feira, 3 de julho de 2012

MOÇÃO DE APOIO AOS ALUNOS DA UNIFESP - GUARULHOS


Quem usaria um tanque de guerra para matar uma borboleta?


Os professores da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), em greve desde 17 de maio, vem a público manifestar solidariedade aos alunos da UNIFESP/Guarulhos que foram alvo de mais uma das muitas atitudes antidemocrática do aparato policialesco do Estado de São Paulo. Os professores da UNIR expressam publicamente o repúdio às agressões, perseguições e prisões políticas que ocorreram  na UNIFESP, eventos que corrompem as bases que sustentam o Estado Democrático de Direito.
A recorrente decisão de usar a força policial do Estado contra seus próprios cidadãos é sintoma de um regime totalitário e ditatorial que se esconde sob o manto dos discursos democráticos e das propagandas falaciosas. A violência empregada contra estudantes que denunciam irregularidades na administração do bem público e revindicam melhores condições de estudo depõe contra os princípios da liberdade.
A crescente criminalização dos movimentos sociais que reivindicam justiça ou denunciam o mau uso dos recursos do Estado e o compromisso do governo com interesses contrários aos da população são sinais claros de que os movimentos organizados, os livres segmentos da sociedade e TODAS as pessoas comprometidas com os princípios humanistas e democráticos precisam unir suas forças para que atos como estes deixem de ser o modo como governo lida com os seus cidadãos.


segunda-feira, 2 de julho de 2012


Salário federal tem diferença de até 580%

Desigualdade no contracheque

Agência o globo
Paulo Celso Pereira
O Globo - 02/07/2012

Discrepância de salários entre carreiras do funcionalismo federal pode
chegar a 580%  A divulgação dos salários de todos os servidores públicos
do
Executivo federal, que começou nesta semana por força da Lei de Acesso à
Informação, revelou o tamanho da discrepância entre as remunerações de
diferentes áreas. Embora em toda campanha eleitoral candidatos apregoem
nos
palanques que ensino e saúde são prioridades do país, isso não se reflete
na estrutura salarial do funcionalismo federal. Entre as carreiras de
nível
superior, ninguém recebe tão pouco quanto professores e médicos. As
diferenças chegam a 580% quando se compara o salário inicial de um
professor auxiliar universitário ou de escolas técnicas em início de
carreira, com 40 horas semanais, com o de um advogado da União com mesma
carga horária: o primeiro começa com R$ 2,2 mil; o segundo, com R$ 14.970.
Essa discrepância na folha de pagamento federal é um reflexo do que já se
verifica na iniciativa privada. Esse mesmo advogado chega ao setor público
ganhando 368% a mais que um médico federal de início de carreira, que tem
salário de R$ 3,2 mil. O GLOBO fez levantamento dos salários de todas as
carreiras de nível superior do serviço público federal - do Executivo, do
Legislativo e do Judiciário. Na elite do Executivo estão carreiras como
delegado da Polícia Federal, perito criminal, advogado da União,
procurador
federal, auditor fiscal da Receita e diplomata. Todos têm salários
iniciais
a partir de R$ 13 mil e no fim da carreira os vencimentos passam dos R$ 18
mil, isso sem contar gratificações. O levantamento dessas discrepâncias
salariais dentro da área pública dá continuidade à reportagem de ontem do
GLOBO que mostrou que funcionários do setor público ganham, em média e por
hora trabalhada, mais que os do setor privado formal em 87,8% das
ocupações. Levantamento feito pelo jornal, a partir do Censo 2010,
sinaliza
que , em 338 empregos em que foi possível comparar as duas áreas, em 297 o
serviço público pagava melhor. Um professor de universidades ou de escolas
federais, como Cefet e Pedro II (Rio), que trabalhe 40 horas por semana,
recebe salário inicial de R$ 2.215,54 e no fim da carreira, com cursos de
doutorado, pode chegar a R$ 5.918,95. Caso tenha dedicação exclusiva à
universidade ou à escola federal, seus vencimentos começam em R$ 2.872,85
e
podem chegar ao fim da carreira, após doutorado, a R$ 12.225,25. Situação
semelhante é vivida pelo médico federal. De acordo com o Boletim
Estatístico de Pessoal do Ministério do Planejamento, o médico que
trabalhe
40 horas semanais ingressa na carreira recebendo R$ 3.225,42 e chega no
fim
da carreira com R$ 5.650, fora as gratificações. Em termos salariais, "o
Senado é o céu" Bem próximo deles na rabeira dos salários do funcionalismo
está outra carreira vista como decisiva para o futuro do país, a de
pesquisador. Os tecnologistas e analistas em gestão de pesquisa em Ciência
e Tecnologia recebem salários iniciais de R$ 4.549,63 e no fim da
carreira,
com doutorado completo, podem chegar a R$ 14.175,82. Se a diferença dentro
do Executivo já impressiona, quando se comparam esses salários com os dos
outros poderes, ela se torna aterradora. Salários de nível superior na
Câmara começam em R$ 11.914,88 e chegam a R$ 17,352,53 para especialistas
em técnica legislativa, analistas de informática, consultores, jornalistas
e taquígrafos. Mas, como já dizia Darcy Ribeiro, o Senado é o céu. Lá, os
concursados de nível médio, como policiais legislativos, ingressam no
serviço público recebendo R$ 13.833,64. Já os salários de nível superior,
voltados a analistas legislativos, gestores, médicos e jornalistas,
começam
em R$ 18.440,64 e chegam a R$ 20.900,13 no fim da carreira. O topo da
burocracia nacional, no entanto, são os advogados e consultores do
Senado..
O salário inicial dessas carreiras é de R$ 23.826,57 e chega a R$
25.003,21. Esses vencimentos batem os da elite do Poder Judiciário, onde
os
juízes concursados ingressam com vencimentos de R$ 21.766,15 e, quando
chegam a juiz de tribunal regional, alcançam R$ 24.117,62. Sempre sem
considerar as gratificações, horas extras e outras comissões por títulos
e/ou funções. Para a economista Margarida Gutierrez, da Coppead/UFRJ, há
um
exagero nos valores pagos a boa parte do funcionalismo do país. - Os
salários do setor público federal não são condizentes com a situação do
país. São maiores que os pagos nos Estados Unidos e na Europa. Somos um
país pobre - explicou a professora. Ela vê na disparidade salarial uma
demonstração das prioridades governamentais, ressaltando que, nos últimos
quatro anos, o governo reajustou quase todas as carreiras, mas os
professores ficaram fora: - O professor está totalmente defasado, apesar
de
o serviço federal no país ser exorbitantemente bem pago. Isso mostra que o
governo não tem o menor interesse em promover educação. O Ministério da
Educação reconhece que o salário dos professores universitários é mesmo
baixo, como também o dos da educação básica. Assessores envolvidos na
discussão ressaltam que o governo cumpriu acordo com os sindicatos dos
professores, feito ano passado, de dar aumento de 4% em março último, mais
a incorporação das gratificações. E que há um compromisso de até o mês que
vem encaminhar o plano de carreira dos professores.